Ensinos fundamentais para os discípulos.
INTRODUÇÃO
Neste estudo veremos:
(Mateus:18,19)
- humildade;
- cuidados com o corpo quanto
ao pecado;
- busca dos perdidos;
- a importância do perdão;
- valorização do casamento;
- abençoar as crianças à
semelhança de Jesus;
- o Senhor,mais importante do
que as riquezas.
1-HUMILDADE,TROPEÇOS
E OVELHA PERDIDA.(
Mt:18:1-14)
Jesus nos ensina como
ser um crente verdadeiro:
- O que é Ser grande=criança-homens
ainda imaturos levando-os a entender a perspectiva e propósitos divinos.Dependência,pois
os valores do Reino são diametralmente opostos à independência e
autossuficiencia. A conversão faz com que o homem retorne à condição de criança:PUREZA,SINCERIDADE,FRAGILIDADE,CONFIANÇA.(Tudo
se faz novo.)
·
genuinamente
salvos o nosso bom testemunho não nos levará a causarmos prejuízo causando
escândalos.Nosso corpo sendo usado para testemunhar, sendo submissos ao
Espírito Santo.Interessado na busca e restauração de Suas ovelhas. Humildade=não
se achar merecedor do favor de Deus.Sem humildade não tem como acontecer o
perdão.V. 10 fala dos anjos cuja missão principal é adorar
a Deus.Is:6:3.
·
Na passagem de Mateus 18.10 Jesus está falando do cuidado
vigilante de Deus pelos “pequeninos” através dos anjos. A quem Jesus se refere
por “pequeninos” tem sido debatido pelos estudiosos, já que o termo pode ser
tomado literalmente (crianças) ou figuradamente (os discípulos). Talvez a
última possibilidade deva ser a preferida, já que Jesus usa regularmente
“pequeninos” para se referir aos discípulos (Mt 10.42; 18.6; Mc 9.42; Lc 17.2). Há hierarquia entre os
anjos, eles são conservos dos homens, ou seja, eles foram destinados para nos
servirem.“O problema é que muitas pessoas ficam impressionadas com a existência
desses seres celestiais; ficam maravilhadas com o poder e as atividades
angelicais. Contudo, não se pode igualar as características e habilidades deles
com as de Deus. Os anjos são criaturas; Deus é o Criador”.Os anjos possuem
algumas funções: “Eles transmitem mensagens do Senhor aos Seus servos, para animá-los,
confortá-los, dar livramentos, reuni-los com o povo de Deus (Daniel 10;
Zacarias 1.19,20); protegem os que temem ao Senhor das investidas do maligno
(Salmos 34.7; 91.11,12; Daniel 6.22); batalham a favor de cristãos, povos e
nações em conflitos que se travam no mundo espiritual (Isaías 37.36; Daniel
10.13; 12.1) e cumprem decretos e juízos do Altíssimo (Gênesis 19; Atos 12.23;
Apocalipse 16).”
·
O perigo de adorar a anjos está na determinação de
Deuteronômio 5.9 quando o Senhor ordena que somente a Deus podemos adorar e
prestar culto.
·
O
texto nos afirma ser a salvação dos homens o mais importante para Deus .Mt:18:11-14.
2-PACIÊNCIA E
COMPREENSÃO.(
Mt:18:15-27)" E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe.Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. "Lucas 17:4-5
- Disciplina=necessária em
todas as vidas.(pessoal e coletiva)
- Ele fala os passos
necessários para fundamentar o caráter dela no viver
cristão.CONFRONTAÇÃO,TESTEMUNHO, DESLIGAMENTO.(último estágio daquele que
não compartilha do consenso cristão.Tem de ter coerência com o que se
prega e vive.
- Pedro questiona sobre o
perdão e ele havia aprendido no judaísmo,até três vezes,ele
responde 7 no verso 21 e Jesus responde-lhe que não
há limites.(porque é a graça de Deus que opera em nós.)Disposto é
não só a perdoar mas também pedir perdão.(Quantas vezes forem
necessárias.)
- Submissão ao senhorio de
Cristo.(Oração
do Pai Nosso=perdoa-nos assim como perdoamos aos nossos devedores.)
- 18:21,22-Um dia Pedro
preocupado chegou perto de Jesus e perguntou: - Senhor, quantas vezes devo
perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes? (Pedro disse 7 vezes
porque no seu pais quem perdoava três vezes era considerado alguém muito
bondoso!)-Não! - respondeu Jesus. - Você não deve perdoar sete vezes, mas
setenta vezes sete, ou seja 490 vezes! – E Jesus estava se referindo a uma
mesma ofensa. Ou seja que por dia a gente deve perdoar infinitamente.Tal
vez Jesus, vendo a cara de assustado de Pedro, contou uma parábola para que ele pudesse compreender a
importância e as consequências de não perdoar.Certo homem devia uma grande
soma de dinheiro ao rei. Um dia, no castelo quando o rei estava examinado
suas contas para ver quem lhe devia, verificou o nome daquele que homem
que lhe devia milhões e mandou chamá-lo.O rei disse ao homem: - Sua dívida
está muito grande. Já ultrapassa a dois milhões de moedas de prata. (esta
era uma dívida impagável)O empregado, humildemente disse: - Meu rei, eu
não tenho dinheiro suficiente para lhe pagar.Então, disse o rei, que sejam
vendidos a sua esposa e seus filhos como escravos, sua casa e tudo o que
você tem para pagar o que me deve.Mas, o empregado ajoelhou-se diante do
rei e disse: - Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo.O rei sabendo
que ele não tinha como pagar a sua dívida, teve pena dele, e o perdôo.-
Vá, em paz, para a sua casa, disse o rei. Eu perdôo a sua dívida.Você não
me deve mais nada.O empregado levantou-se feliz. Saindo da presença do
rei, encontrou um amigo de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele
pegou este companheiro pelo pescoço, sacudiu-o e disse: Pague o que me
deve! Então o seu companheiro se ajoelhou e lhe disse: - Tenha paciência
comigo, e eu lhe pagarei tudo.Mas, ele não concordou. Pelo contrário,
mandou por o amigo na cadeia até que pagasse a dívida.Quando os outros
empregados viram o havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar
tudo ao rei. O rei indignado mandou chamar aquele empregado e disse: -
Empregado mau! Você me devia milhões em prata e me pediu para que tivesse
misericordia de você e eu lhe perdoei tudo o que você me devia. Portanto,
você deveria ter pena do seu companheiro que lhe devia apenas cem moedas
de prata, assim como eu tive pena de você.O rei ficou muito zangado e
mandou o servo ingrato para a prisão a fim de ser castigado até que
pagasse a dívida. Jesus terminou de contar esta história dizendo: - É isso que o meu Pai, que está no Céu,
vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
- Que história mais fantástica
e diferente do que vemos na televisão!Hoje em dia vivemos numa cultura de
vingança, a gente vê em filmes o mocinho que vinga os familiares mortos
perseguindo aos malvados, vemos em novelas pessoas que revidam e vivem
fazendo o mal a aqueles que os ofenderam, pessoas que não se esquecem do
passado e tentam se vingar. Mas a Bíblia nos ensina um caminho
diferente, O PERDÃO.A dívida do
primeiro servo é como o nosso pecado é para Deus. É uma dívida
impossível de ser paga por nós. Então Jesus pagou e quando pedimos perdão
pelo pecado em nosso coração, Deus oferece misericórdia e nos perdoa
completamente. Somos livres de toda
condenação! Deus não se lembra mais da nossa dívida, do pecado, nos
declara livres. Mas muitas vezes saímos e nos encontramos com pessoas que erraram ou que nos ofenderam ou
nos devem e não perdoamos.Na parábola do credor incompassivo, Jesus ensina que quem não
perdoa aos outros “fica preso”.Por
outro lado, aquele que perdoa a seus ofensores sente-se livre, sem amarras. Vive espiritualmente LIVRE, alegre. Com isso, sua vida
se torna bem mais plena, bem mais próxima da abundância de que falou Jesus. Quando não perdoamos nos
sentimos amarrados a sentimentos de ódio, rancor, ira, vingança. Não
conseguimos dormir direito, não conseguimos agir naturalmente e a nossa
mente está contaminada e pressa a pensamentos malignos. Tem gente que fica
até doente. Essa não é a vida que Jesus nos oferece.
3-O QUE JESUS ENSINA
SOBRE O DIVÓRCIO.(Mt:19:1-12)
- Os fariseus,verso 3.O objetivo dos fariseus ao experimentar Jesus era
“arranjar um motivo pelo qual
pudessem acusar a Jesus” para poder matá-lo. Eles queriam que o Senhor
Jesus ‘tropeçasse’ na
interpretação da lei, pois assim, teriam “com o que” acusá-lo. Eles
estavam a um bom tempo tentando fazer isto, mas não conseguiam.
- Ele ensina a não ser leviano
no caso do divórcio.No verso 6 fala do Projeto de Deus,uma união
física,emocional,ética,espiritual.Jesus
disse que nunca foi o propósito de Deus que o casal se separasse. Ele apoiou
seu ensino com os versos Bíblicos de Gênesis 1:27; 5:2 e 2:24.Nunca foi
parte do plano original de Deus; ele “foi aprovado transitoriamente na lei
de Moisés devido a “dureza” do coração dos homens (cap. 19: 7-8)”
. “Deve destacar-se que a lei de Moisés não instruiu o divórcio. Por
ordem divina, Moisés tolerou o
divórcio e o regulamentou a fim de
evitar abusos” . As mulheres não tinham direitos; e, para
protegê-las, Deus permitiu que Moisés criasse esta lei, a fim de que as
mulheres tivessem uma nova chance.
- Qual era a natureza e o
propósito da lei de Moisés no que diz respeito ao divórcio? Texto
base: Dt 24:1-4.Unicamente ao marido competia, no V.
Testamento, romper os laços matrimoniais (Deut.24:1-4). Havia certas
restrições à concessão do divórcio:a) O repúdio era possível somente
quando o matrimônio tinha sido contraído por livre consentimento;b) Quando
o marido tinha desposado, por obrigação legal uma jovem violada por ele,
não lhe cabia o direito de divórcio (Deut. 22:25-29);c) Também não podia
repudiar a esposa difamada por ele (Deut. 22:13-19);d) Uma mulher
repudiada podia casar-se com outro, mas nunca mais com o primeiro marido.
(Deut. 24:4) Estas considerações mostram que já o V. Testamento regulava a
necessidade e a possibilidade do divórcio, apesar de ser um expediente
anormal.Casamento não era um mero contrato civil feito pelo homem e
desfeito a seu bel prazer, mas uma união feita pela própria formação de
Deus, na qual nenhum homem deve interferir. O que o Senhor uniu foi macho
e fêmea. O ser humano é dual, bipessoal expresso em homem e mulher com a
união mantida no casamento. A poligamia também confunde a união que Deus
criou. O primeiro exemplo de poligamia está em Gên. 4:19.(Lameque) Nem
poligamia e nem poliandria, pois tudo isto fere a unidade do
matrimônio.Casamento sem qualquer possibilidade de liberdade essencial
parecia-lhes uma conexão severa e insuportavel. O adultério estava
relacionado com o direito de propriedade (Lev.19:20), pois, de acordo com
a legislação antiga, a poligamia e o concubinato não eram considerados
adultério, sendo apenas o relacionamento sexual de um homem com a
mulher do próximo. Deste modo, a carta de separação punha ordem nesta
questão social e jurídica.l Cor. 7:10; 7:2-3. Nesta última citação Paulo
menciona a prostituição como um mal a ser evitado no casamento -
"cada um tenha sua própria mulher, e cada uma tenha seu próprio
marido". Sem dúvida, o divórcio é apenas um remédio, e possibilita a
manutenção do princípio estabelecido em Gn.2:18: "Não é bom que o
homem esteja só", pois ele criou macho e fêmea.Jesus ressaltou que
Moisés não deu mandamento (ενειτελατο), mas, para por em ordem
na casa, permitiu (επετρεψεν) a criação do instrumento judicial denominado
carta de divórcio.Naturalmente o adultério, a poligamia e o concubinato
não eram considerados relações adulterinas, segundo a legislação judaica.
Assim, o conceito de adultério são as relações com a mulher de propriedade
de outro homem.Entende-se que o divórcio é um simples remédio, e não uma
solução ideal para o cristão;Não haveria separação de nenhum casal não
fora "a dureza do coração humano", mas ela existe. A carta
de divórcio é um instrumento necessário à regulamentação da separação de
casais, obstinadamente irreconciliaveis.
- Não consta que nos dias de
Jesus o adultério fosse castigado com a pena de morte.0 que separa o homem
(macho e fêmea) do propósito da procriação é o celibato, o
homossexualismo, o lesbianismo e não o divórcio, sem entrar no mérito da
questão;O divórcio é permitido, mas poucos, feliz ou infelizmente,
lembrando-se de calcular seus riscos para o casal, para os filhos e para a
sociedade em geral. O fato é que ninguém toma remédio sem uma causa
doentia e incômoda.
- Este assunto dividia
opiniões e havia duas correntes:uma por qualquer pretexto,outra em caso de
adultério.
- Jesus vai além das regras
seguindo os princípios de Deus na criação.
- nos versos 11-12=reconhece o
valor do celibato quando para melhor servi-lo.Só tem valor se for por
escolha,voluntariamente.
4-JESUS ABENÇOA AS
CRIANÇAS.(Mt;19:13-15)
- As crianças, muito mais
frágeis, são as principais vítimas dessa sociedade cruel e perversa:
aborto, maus tratos e pedofilia fazem parte do cotidiano.Assim, vemos que
as crianças podem ser abençoadas e especialmente protegidas por Deus, mas
há também aquelas que estão afastadas de Deus e que não estão sob a mesma
proteção espiritual. Se este é o caso, como então entender que Jesus
afirmou que o Reino dos céus é das crianças? Como pode ser isso? A
resposta para esta pergunta está na tradução equivocada do texto grego em
Mateus 19.14. A verdade é que a tradução comum do texto em diversas
versões antigas que afirma que “o Reino dos céus é das crianças” está
errada. O grego toiouton não se refere às crianças e deve ser traduzido
conforme, por exemplo, a NVI, e é compatível com Mateus 18.3,4:“Então disse Jesus: Deixem vir a mim as
crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são
semelhantes a elas.”Portanto, devemos concluir que as crianças
não herdam o Reino dos céus automaticamente só por serem crianças. Isso
significa que nem todas as crianças são salvas, ao contrário da crença
popular. Se fosse verdade que todas as crianças são salvas, seria
necessário impedir que elas se tornassem adultas. A consciência adquirida
na fase adulta seria a maior maldição da vida. Será que poderíamos
considerar Herodes, o assassino dos bebês, como um evangelista? Teria ele
enchido o céu?É muito mais provável que haja crianças salvas e crianças
perdidas. A verdade é que nenhum texto bíblico fala aberta e claramente
sobre o assunto. Todavia, não é possível sustentar a salvação garantida a
todas as crianças. É possível que as crianças, filhas de cristãos, sejam
salvas, mas isso não pode ser provado. A outra possibilidade é que isso
seja decidido a partir da decisão soberana de Deus. Isso não é impossível.
Todavia, é preciso reiterar o fato de que a convicção de que todas as
crianças são automaticamente salvas fundamenta-se numa tradução equivocada
da Bíblia.
5-OS ENSINOS SOBRE A RIQUEZA.(Mt:19:16-30)
- Fato digno de nota é ele ter vindo ao encontro do Senhor.
- É possível que a grande pergunta tenha sido feita, em razão do conhecimento prévio que o jovem tinha da pessoa de Jesus. Ao ver as realizações do Senhor, chegou à conclusão de que Ele ensinava o caminho correto para a entrada no reino de Deus. Daí, a sua pergunta significativa – "Bom mestre, que farei para conseguir a vida eterna"? Tal pergunta revelou seu imenso desejo de fazer parte do reino! Sua intenção era correta, embora não soubesse aproveitá-la.
· Revelou ser um exímio religioso, mas não um cristão verdadeiro.
·
Quando o jovem foi incentivado por Jesus a guardar os
mandamentos, asseverou que os vinha guardando desde a sua mocidade. Sua conduta
religiosa nos mostra claramente o quanto ele
era preocupado com o destino de sua
alma. Para tanto, procurava guardar os mandamentos instituídos pelo Senhor,
através de Moisés.
·
Observe a lista de
mandamentos citada pelo Senhor, e a afirmativa do jovem: "...Não matarás,
não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu
pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo ...Tudo isso tenho
guardado desde a minha mocidade...", v v. 18-20. Não podemos acreditar que
sua afirmação fosse verdadeira, uma vez que ele, como qualquer ser humano, não
tinha condições de guardar literalmente os mandamentos. Porém tal fato nos
mostra o quanto o moço era preocupado em
agradar a Deus.
·
Cremos que há muitas pessoas que agem da mesma maneira que
agiu este moço. Na ânsia de agradarem a Deus, procuram praticar sua religião
com uma disposição incrível – Dedicam-se a rituais, penitências, esmolas, etc.,
porém suas almas estão vazias de Deus!
·
O verdadeiro sentido da vida em Deus não é o fazer, mas o
ser, embora como filhos de Deus devamos também praticar um cristianismo
autêntico. Lembre-se: "...a fé sem obras é morta", Tg 2.26.
·
Com certeza, os bens materiais acabam se
tornando um grande impedimento para aqueles que desejam a vida eterna. No dizer
de Jesus não há como servir a Deus e ao mesmo tempo amar e servir as riquezas:
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o
outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a
Mamom", Mt 6.24. Observe a palavra grega que aparece no original (mammwnav
– "mammonas"). Esta palavra tem a ver com "tesouros",
"dinheiro", "riqueza personificada e oposta a Deus".
·
Vejamos como as Escrituras nos alertam em diferentes
outros textos, como as riquezas e os bens materiais não nos trazem qualquer
segurança, e ainda podem prejudicar nosso relacionamento com o Senhor:
·
a) As riquezas tornam a Palavra de Deus infrutífera
(Parábola do Semeador) - "E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve
a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a
palavra, e fica infrutífera", Mt 13.22. Veja como as riquezas podem seduzir
uma vida ao ponto de "sufocar a Palavra", tornando-a
"infrutífera". Quando recebemos a Palavra de Deus, precisamos dar
condições para que ela possa trabalhar nossa vida, criando um ambiente onde somos abençoados e ao mesmo tempo abençoamos aqueles que estão ao nosso
redor.
·
Prevendo o risco de seus discípulos confiarem nas riquezas
terrenas, Jesus asseverou: "19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a
traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas
ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os
ladrões não minam nem roubam. 21 Porque
onde estiver o vosso tesouro, aí
estará também o vosso coração", Mt 6.19-21. Não é errado possuir bens
materiais, mas precisamos colocá-los
no seu devido lugar!
·
Da mesma maneira que aquele moço, há muitos que se
comportam como grandes religiosos. Contudo, a verdadeira vida de Deus está
ausente neles! Querem uma religião que satisfaça o ego, mas optam por permanecer descompromissados com
o Deus a quem servimos. O verdadeiro
cristianismo envolve compromisso sério, aliança
eterna. Se almejamos servir a Deus, precisamos
estar dispostos a entregar até mesmo a
própria vida, se necessário for, em troca dos valores do reino. É por esta razão que Jesus disse: "Porque
aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por
amor de mim, achá-la-á", Mt 16.25.
·
Qualquer pessoa que esteja envolvida com os valores deste mundo e não estiver disposta a renunciá-los quando necessário, não
será candidata ao reino de Deus. Lembre-se do que Paulo nos falou com relação à
sua própria postura, em face dos bens mundanos: "E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas,
pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a
perda de todas estas coisas, e as
considero como escória, para que possa ganhar a Cristo", Fp 3.8.
Observe que Paulo deliberadamente renunciou
"todas as coisas", para viver o seu amor a Cristo. Colocando numa balança os valores que podemos
ajuntar neste mundo e os valores que recebemos do Senhor, podemos ser
solidários com Paulo! Certamente, os valores mundanos são "escória",
"esterco", "porcaria", etc..
Ao convertido a Palavra fala hoje:
·
De humildade
visível;
·
Perdão é
ordem do Senhor;
·
Casamento =projeto
de Deus;
·
Devemos abençoar
a vida das crianças;
·
O coração é
do Senhor não das riquezas.
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