Apocalipse-o livro da revelação.
INTRODUÇÃO
Texto:A Era Sombria. Pr.Adélcio Ferreira (Conhecimento assim de perseguição-contexto da expansão da Igreja de Jesus.)
João Zebedeu | De todos os doze apóstolos, João tornou-se o mais destacado teólogo. Tinha um enorme afeto pelo Senhor e vice-versa. Segundo algumas interpretações, era o apóstolo que Jesus mais amava. Era o líder da Igreja na região da cidade de Éfeso, e diz-se que tinha Maria, a mãe de Jesus, em sua casa, de quem cuidava. Durante a perseguição do imperador romano Domiciano, pelo meio da década de 90 d.C., ele foi exilado na Ilha de Pátmos. Foi ali, segundo se crê, que ele teria escrito o último livro do Novo Testamento: o Livro do Apocalipse (veja João de Patmos). Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma. Consulta wikipédia. | Morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos. Segundo bispo Polícrates de Éfeso em 190 (atestada por Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica, 5, 24), o Apóstolo "dormiu" (faleceu) em Éfeso. Contudo, conta-se que sua tumba estava vazia quando foi aberta por Constantino para edificar-lhe uma igreja. |
- "A tradição mais primitiva afirma que João foi banido para Patmos pelas autoridades romanas. Esta tradição é crível por que o banimento era uma punição comum durante o período imperial para diversos tipos de ofensas.
- Entre elas estavam a prática da magia e da astrologia. A profecia era vista pelos romanos como estando nesta mesma categoria, seja ela pagã, judaica ou cristã. A profecia com implicações políticas, como a expressada no Apocalipse, seria percebida como uma ameaça à ordem e ao poder político romano.
- Três das ilhas nas Espórades eram o destino dos perseguidos políticos .
Tal perseguição pelos imperadores teve fim com a legalização da religião cristã por Constantino I, no início do século IV.Nos últimos séculos, os cristãos foram perseguidos por outros grupos religiosos, incluindo muçulmanos e hindus, e por Estados ateístas como a União Soviética e República Popular da China.Perseguições aos cristãos vêm ocorrendo hoje em dezenas de países, [1] como Irã, Uzbequistão, Maldivas e Eritreia, principalmente por parte de fundamentalistas islâmicos, [2] e também Coreia do Norte, [3] [4] e Cuba.'
- Jesus Cristo, que é o próprio evangelho vindo do céu.Anunciou as boas-novas e praticou as boas obras.
- Tal missão praticada por Cristo foi repassada por ele próprio aos seus seguidores: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” ( Jo 20.21b) Foi muito claro na versão de Mateus “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.19,20). “E este evangelho do reino será pregado por todo o mundo para testemunho a todas as nações. E, então, virá o fim” (Mt 24.14)
- é nossa a missão de evangelizar
- como proclamadores e praticantes da mensagem evangélica.
- um desafio missional para todos quantos nos identificamos como seguidores de Jesus.
- Deus cria os céus e a terra e tudo quanto neles há para a glória do Senhor e para o bem de todos os seres humanos.
- Em Apocalipse 21, o Senhor cria “novos céus e nova terra” também para o louvor de sua glória e a plenitude de vida, definitiva, de todos os salvos. Aleluia!
- Por essa esperança vivemos e com ela nos comprometemos na evangelização e testemunho prático de nossa fé em Cristo, até que ele volte para consumar todas as coisas. Maranata!!!
- Apocalipse vem desafiando os sábios e entendidos em todas as épocas.
- alguns dos fenômenos citados no Apocalipse já se sucederam e até se repetiram em outros momentos.
- No entanto, é inegável que o Apocalipse de João é o livro apocalíptico por excelência, tanto do ponto de vista literário, como do ponto de vista das previsões proféticas, merecendo assim, por parte dos Pais da Igreja, a canonicidade de seus escritos na Bíblia que se fechava.
- A revelação de Deus aos seus profetas e apóstolos encerrou-se aproximadamente entre os anos 70 e 80 de nossa era. As igrejas se formavam e se espalhavam por todo o mundo conhecido da época enfrentando as heresias e os desvios dos falsos profetas e mestres.
- Ilha de Patmos, por ocasião da perseguição que moveu aos crentes o imperador Domiciano perto do nal do século I, em 96 d.C., provavelmente teria que ser ditada em aramaico por João para um escriba grego, que era a língua dominante na época e na qual o livro foi escrito.
- Todas essas imagens e outras existentes no Apocalipse tinham a finalidade de despertar o povo de Deus para realidades ainda não inteiramente reconhecidas por ele.
- O Apocalipse é sempre a revelação do porvir. Muito do que ali está descrito está acontecendo, sem que tenhamos disto discernimento, ou está por acontecer mais ou cedo ou mais tarde.
- conhecendo o seu contexto histórico, os motivos que nortearam a sua produção
- bem como os efeitos causados na vida dos cristãos primitivos, sua leitura torna-se convidativa.
- Soma-se a isto o fato de sua mensagem central ser prática para a vida dos cristãos também hoje.
1-A MENSAGEM APOCALÍPTICA NO ANTIGO TESTAMENTO.
No AT há livros que refletem o modo de pensar apocalíptico.
- o livro de Ezequiel, achamos várias visões de coisas misteriosas e estranhas .
- o livro de Zacarias, em que vários capítulos retratam esse tipo de literatura.
- o de Daniel. Quando foi escrito (cerca de 165 a.C.) tal movimento estava em franco desenvolvimento.
- No A T vemos o tipo apocalíptico ainda em processo de desenvolvimento, limitado à nação de Israel, à sua restauração etc. Tudo o que acontecer de novo tem Israel como centro (ver Isaías 65.17-66.24).
- No nosso Apocalipse, a igreja é o veículo pelo qual todas as coisas se darão. É por ela que o governo universal do Senhor se efetuará. A igreja é uma instituição não limitada geograficamente, como Israel o era, e isto, por si só, revela uma abrangência infinitamente maior que a do gênero nas páginas do Antigo Testamento.
- Apocalipse é completo em sua mensagem e digno de todo o crédito, tal qual o Cordeiro de Deus é digno do nosso reconhecimento.
2-O APOCALIPSE PARA OS CRISTÃOS PRIMITIVOS.
- O livro de Apocalipse tem sido chamado de o manual dos mártires.produto de situações angustiantes nas quais os mártires transferiam para além da vida suas esperanças.
- ele é um livro de vivas esperanças.
- Os cristãos que o receberam estavam vivendo momentos de aflição devido às perseguições internas (heresias) e externas (praticadas pelos romanos).
- Ao mesmo tempo os entusiasmava à manutenção de uma viva fé no Senhor, o Deus da história, que por fim faria justiça,fazendo justiça por seus sofrimentos.
- diz respeito à esperança que deve ser também alicerce de vida para a igreja.
- Se os cristãos primitivos enfrentavam perseguições, hoje também as enfrentamos. Elas vêm nas formas mais sutis, por meio do secularismo da fé, da superficialidade cúltica, da invasão do modismo mundano, dentre outras.
- Em muitos casos tem sido pregado um cristianismo em que não há compromisso com Cristo; substituídas por experiências emocionais. O crer e o ser são trocados pelo sentir.
- O Apocalipse ensinava aos cristãos primitivos a importância de depositar no céu a sua esperança, ao mesmo tempo em que aqui na terra não se deixavam levar pelas circunstâncias.
- a esperança no céu está atrelada à vida de seriedade que se leva aqui na terra como verdadeiro povo de Deus.
3-APOCALIPSE-O LIVRO DA REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO (1:1-8 )
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. Apocalipse 1:1-8
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. Apocalipse 1:1-8
João diz:
- “Revelação de Jesus Cristo”.
- O primeiro sentido é que o centro da mensagem do livro é a pessoa de Jesus. Nada vai além dele. Este livro não pode ser visto e interpretado isoladamente.
- O segundo sentido é o que diz que a revelação é dada pelo próprio Jesus, tendo com isso sua autoridade.
- fala sobre Deus usando uma fórmula conhecida dos judeus, que aponta para a eternidade, governo universal e imutabilidade divinas. Fala também de modo simbólico do Espírito Santo: “Graça a vós e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono” (v. 4).
- a pessoa-centro do livro, Jesus. Primeiro, ele fala sobre a pessoa e depois sobre a
- obra. Quanto à pessoa, ele a apresenta de três formas: Fiel testemunha (v. 5a), o que
- atesta a sua natureza fiel (leia agora 2 Timóteo 2.13);
- Primogênito dentre os mortos – ou seja, o primeiro a morrer e ressuscitar para não mais morrer, recebendo o corpo glorificado. Ele é o primeiro de milhares, dentre os quais você e eu;
- o Príncipe dos reis da terra, isto é, ele tem o controle da história em suas mãos. Todos os reis e outros governantes que existiram, existem e existirão, foram, são e sempre serão limitados. Todos eles prestarão contas a Jesus, pois só ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).
- João usa também três expressões para descrever a obra perfeita de Jesus (v. 5b, 6). Ele é aquele que nos ama. O amor de Deus, personificado na pessoa de Jesus, é tema preferido de João. A fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos, o Príncipe dos reis da terra, é aquele que nos ama com amor incondicional e imutável. Era impossível para o discípulo amado deixar de ressaltar o amor de Jesus por nós.
- nos libertou dos nossos pecados. O amor de Deus por nós não é hipotético. É amor demonstrado; é amor em ação. Ele ama e dá libertação e perdão de todos os pecados. Mas não para aí. A obra só se completa com o “e nos fez...” Que expressão grandiosa! Ele nos ama, nos liberta e “nos faz”.
- Isto significa a transformação pela qual passamos quando Jesus entra em nossa vida. Paulo disse extasiado: “...Eis que tudo se fez novo” (2Co 5.17).
- Ele nos fez reis e sacerdotes. É promessa sua a nós que antes éramos escravos do pecado e agora somos salvos pela ação do seu grande amor, que reinaremos com ele (22.5). Que percurso maravilhoso: de escravos a reis! Ao mesmo tempo, somos feitos sacerdotes do Rei dos reis (1Pe 2.9), ou sacerdotes reais. Isto significa também que temos livre acesso à presença de Deus. Mais uma vez, vemos a transformação exemplificada no percurso de “destituídos da glória de Deus”
- (Rm 3.23) até o acesso livre ao Santo dos santos como sacerdotes reais. Só alguém perfeito poderia fazer uma obra perfeita assim. Esse é Jesus, o centro da revelação do Apocalipse
APLICAÇÃO PARA A VIDA
- Certos de que o Senhor é o Alfa e o Ômega, o Todo-Poderoso, devemos fixar os olhos em Jesus, o centro da revelação apocalíptica.
- Não podemos nos conformar a este mundo, mas devemos buscar uma viva identificação moral e espiritual com o Senhor, fazendo parte, dessa forma, daqueles a quem ele limpará dos olhos toda a lágrima.
- Enquanto isso, armemo-nos em sua promessa: “Aquele que vencer herdará estas coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho” (Ap 21.7
Observação:Texto digitalizado do site da PIBRJ.
Agradeço,pois o meu objetivo é aprender mais da Palavra do Senhor e se possível ser útil para que outros possam aprendê-la.
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